Meu oitavo mês veio junto com os papéis para decidir se ia embora ou ficava por mais um tempo, minha família já havia me avisado que não estenderia, porque meus pequenos iriam para o daycare. Eu estava com um medo enorme de ficar 2 anos fora e não ter nenhuma experiência na minha área, minhas bests insistiam que eu deveria ficar mais um tempo para aproveitar, juntar grana e melhorar o inglês. Junto com as minhas férias também veio um pacote chamado amor, que não morava nos EUA, o que vivemos foi tão intenso que continuavamos nos conhecendo e fazendo planos sobre estar juntos, isso incluia ele visitar o Brasil quando eu voltasse. Meus pais acreditavam fielmente que eu voltaria com um ano, eu não queria ter que recomeçar o processo de procurar uma família me adaptar a eles e as crianças por mais um ano. Leve homesick, estava me sentindo realmente perdida.
Eu estava cada vez mais apegada aos meus pequenos, especialmente ao menor, a minha mais velha ia para escola duas vezes por semana, e os dias que ficava só eu e o menor tudo era lindo. Tinha construido um circulo de amizade forte que me mantinha bem, mas ainda assim algo me pedia para voltar.
Eu de repente me vi envolvida em um relacionamento a distancia que por alguma razão fazia meus dias mais floridos, e quando ele comprou as passagens para o Brasil, não havia mais o que fazer, eu teria que voltar. Então assinei os papéis e marquei a minha volta para Agosto, e comecei a tentar guardar grana para fazer uma viagem maneira no travel month.
Nesse tempo você meio que involuntariamente começa a pensar como tudo passou rápido, como tudo que você viveu foi intenso, como você amadureceu e que aquele medo bobo de não conseguir passa, agora o medo é de se adaptar ao seu antigo mundo.
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